A empresa Napa – Construções de Edifício, vencedora de concorrência pública no valor de R$ 4.810.512,38 (Quatro milhões, oitocentos e dez mil, quinhentos e doze reais e trinta e oito centavos), para a construção do novo Fórum da Comarca de Salinópolis, região nordeste do Pará, corre o risco de ter que se explicar diante da Justiça Eleitoral – leia-se Tribunal Regional Eleitoral e Ministério Público Eleitoral -, que vem questionando, Brasil afora, empresários que concedem descontos de 22%, ou que vendem produtos ao preço de R$ 22, fato entendido como referência ao número de legenda do candidato Jair Bolsonaro.
Propaganda proibida
Claro que a responsabilidade não é do contratante, o Tribunal de Justiça do Estado, que ainda não recebeu o prédio, em fase de execução da obra. Ocorre que a construção possui ‘fiscal de obra’ e contrato que impede que se faça propaganda de qualquer espécie. Mais: a esta altura da competição, seria de bom alvitre que construtora e empregados guardassem suas preferências eleitorais como se faz no voto, de forma secreta, até para evitar questionamentos e discussões desnecessários.
Edmilson se junta
ao prosaico hit e passa
“Sal no Bolsonaro”
Enquanto em Salinópolis empresa e trabalhadores incensam Lula, em Belém, o prefeito Edmilson Rodrigues, do Psol petista, se entrega ao cenário de irracionalidade do ‘nós contra eles’.
Vídeo que circula das redes sociais mostra o prefeito de Belém saltitando no meio da rua em companhia de apoiadores no embalo do hit que demoniza o candidato à reeleição com a expressão “Sal no Bolsonaro”. Recentemente, em cenário semelhante, vídeo mostrou o governador Helder Barbalho, amigos e familiares rindo da provocação.