Nova presidente do TCE, em substituição à conselheira Lourdes Lima, a conselheira Rosa Egídia, saída do Ministério Público de Contas, além de não fazer o ‘dever de casa’, entra no ‘olho do furação’ com nomeação considerada fora da curva e frustra expectativas dentro e fora do Tribunal/Fotos: Divulgação.
E deu-se o fato – que de inédito não tem nada, mas nem por isso deixa de ser surpreendente – de que a rosa murchou sem ter desabrochado no surrado faz de contas do septuagenário Tribunal de Contas do Estado. Explica-se: para quem foi eleita como o primeiro nome egresso do Ministério Público de Contas, a conselheira Rosa Egídia, que substituiu a notória conselheira Lourdes Lima, engatou no mais do mesmo.
A nomeação – equivocada ou não – de Karlos Andrey Adriazolla para o cargo de subsecretário de Representação do Tribunal em Marabá, região nordeste do Estado, tema já explorado pelo site O Antagônico, representa uma pá de cal nas expectativas de que, ao assumir, a conselheira Rosa Egídia se empenharia em fazer uma ‘limpa’ administrativa na corte para botar em pratos limpos os malfeitos da gestão anterior, promotora de eventos nababescos nas comemorações de 75 anos no Tribunal, aquisição de bens imóveis e móveis e a publicação de uma penca de livros que não tem depósito que guarde.
Em vez disso repetiu, com o viés de suposta improbidade administrativa, ato que assume a posição de primeiro fora da curva da gestão.
Lei é potoca
A patolada, que não mereceu explicações do Tribunal, atribui a nomeação de Adriazolla a uma sistemática e premeditada fórmula, com supervisão e anuência do setor de Gestão de Pessoas e conhecimento da presidente e o condão de driblar a legislação, segundo a qual o cargo é exclusivo de servidor efetivo – sem falar que o indicado, com salários de R$ 16 mil e penduricalhos, é ‘fantasma’, uma vez que sequer conhece Marabá, portanto, nunca esteve no município, segundo as informações.
Em pé de guerra
Até agora, porém, murmúrios provenientes do Tribunal só relatam o fato de que a ex-presidente Lourdes Lima estaria em pé de guerra com a sucessora, que ousou comentar entre seus pares, na crença vã de que existe segredo entre três pessoas, que os gastos exagerados de ex-presidente comprometem as finanças do Tribunal. Rosa teria desabrochado no cargo, conforme as expectativas agora frustradas, se, em vez de comentar, fizesse das palavras, a ação que lhe cabe como fiscal da lei que é de origem e presidente de um Tribunal de Contas.
Em tempo: ao menos dois exemplares do lote milionário de livros que o TCE mandou publicar ao custo de mais de R$ 3 milhões para comemorar os 75 anos da corte foram levados para os Estados Unidos, recentemente, e ficaram por lá, em quartos de hotel.
Esses foram longe; a maioria nem saiu do prédio e continua causando assombração.
Papo Reto
O pesquisador e jornalista Sebastião Godinho (foto) pediu pessoalmente ao prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, que mande trocar as placas nominativas da rua Gama Abreu, substituindo-as por outras com a grafia correta do sobrenome do Barão de Marajó, que é Gama e Abreu, tantas e repetidas vezes escrito sem a partícula.
O prefeito prometeu atender o pedido.
A Medida Provisória 1.171, que alterou a tabela do Imposto de Renda Pessoa Física, traz uma anistia para o ‘andar de cima’, por assim dizer.
Permite atualizar o valor dos bens e direitos no exterior e tributar a alíquota definitiva de 10%, legalizando esses valores daqui para frente.
Por outro lado, passa a tributar a variação cambial nos preços dos ativos mantidos no exterior a partir do ano base 2023, na declaração de 2024.
Mais: não fosse o milhar que precede a centena, o número da MP, 1.171, seria apenas sugestivo, mas, 171…
Quem visita as praias de Marapanim, nordeste do Estado, retorna com a impressão de que passou um final de semana em um posto de gasolina ao longo da BR-316, ou em Belém mesmo, onde ‘carretinhas’ descontroladas explodem ouvidos dos frequentadores
A partir de hoje, o Detran passa a replicar ações da campanha Maio Amarelo 2023, que ocorre em todo o Brasil para debater a segurança viária e mobilizar a sociedade para a conscientização sobre redução de acidentes no trânsito.
Turista em visita ao Ver-o-Peso ficou impressionado com a exposição dos alimentos à venda, sem refrigeração. Com a palavra, a secretaria de Saúde.
O Polo Joalheiro está sendo desmontado a mando do secretário de Desenvolvimento do Pará, Paulo Bengtson.
Detalhe: tão desafeito a livros – só pode ser -, o secretário tratou de devolver o acervo aos respectivos autores. O contrato de uso do espaço com a OS Igama resultou na exoneração de mais de 30 pessoas.
A coluna lamenta, ainda que tardiamente, o falecimento, em Icoaraci, semana passada, do jornalista Aldemyr Feio, que atuou em “A Província” e o “Diário do Pará”.
Aldemir era o que se poderia chamar de verdadeiro entusiasta do distrito, autor, inclusive, da expressão “Vila Sorriso”.
Escola Estadual Antônia Paes, à Padre Eutíquio, entre Batista Campos e a Condor, dada como reformada, tem quadra de esportes com tabelas quebradas, banheiros sem descargas e pias sem torneiras.