Elite empresarial do Maranhão está empenhada para se antecipar aos benefícios da Ferrovia Norte-Sul, o que não acontece no Pará, como sempre, que acaba ficando a ver trens e navios/Fotos: Divulgação.

Enquanto porto em Barcarena opera com fiscalização precária e permite o descaminho de produtos do Pará, estratégia maranhense amplia Itaqui para a “Nova rota da seda”.

O Maranhão está trabalhando firme para se antecipar aos benefícios da Ferrovia Norte-Sul e aumentar as cargas do agronegócio oriundas do Centro-Oeste, em concorrência direta entre os portos de Itaqui e de Vila do Conde. A estratégia principal é trazer cargas de grãos do Mato Grosso pelas ferrovias mato-grossense e Ferrovia de Integração Centro-oeste, até a Norte-Sul, e na direção norte até São Luís e ao Porto de Itaqui, que está sendo ampliado justamente para receber as exportações agrícolas.

O grande contraste é o empenho do governo e da elite empresarial maranhense em relação ao Pará, que parece querer ficar a ver navios e trens, claro.

A ação estratégica colocada em seminário recente, inclusive com estratégia de marketing – “A nova rota da seda” – pode não só diminuir cargas para Barcarena como, também, atrasar em muitos anos a Ferrogrão, ramal ferroviário Açailândia-Barcarena e a Ferrovia Paraense.

Quem vai chutar a gol?

Enquanto o governo do Pará brinca de fazer crescer a agropecuária no Estado, produtores e criadores rurais avançam na produção de grãos,  criação de gado, suínos e aves, obtendo cifras expressivas para a economia.

O Pará abate 2 milhões de bovinos por ano, colhe mais de 3 milhões de toneladas de grãos e 4 milhões de toneladas de mandioca, estando entre os maiores produtores de dendê, laranja, abacaxi e liderando a produção de açaí, com mais de 1milhão de toneladas-ano.

Castanhal se destaca como maior exportador de açaí do Pará, mas não colhe um cacho sequer. Em alguns anos, essa realidade vai mudar, com centenas de hectares de açaí plantados na região, tudo irrigado e com produção a partir de três anos do plantio.

Papo Reto

Divulgação
  • Em tempos de campanha eleitoral, candidatos de todas as matizes procuram assuntos polêmicos que dizem respeito ao interesse social para ganhar a mídia e posar de mocinhos.
  • É o que tem acontecido com os anúncios da Aneel de novas tarifas de energia elétrica para apenas dez das 64 concessionárias do País.
  • Bastou isso para que os candidatos oportunistas desandem a falar mal da concessionária paraense que, a rigor, nada pode fazer contra as ordens do governo federal.
  • Segundo a Aneel, apenas no final deste mês serão estabelecidas novas tarifas no Pará, que passarão a vigorar dia 8 de agosto.
  • Clima tenso para o jogo Botafogo-PB x Remo, domingo, em João Pessoa, pela Série C do Campeonato Brasileiro. O Remo precisa vencer.
  • O presidente FPF,  Ricardo Gluck Paul (foto), estará presente e já solicitou à presidente Federação Paraibana, Michele Ramalho, única mulher a presidir uma federação de futebol no Brasil, segurança à equipe paraense.
  • O teletrabalho no serviço público não está produzindo resultados satisfatórios. Há casos de juízes, promotores e procuradores que dão o serviço para a assessoria e somem no mundo.
  • Comarcas do interior sofrem com o mau atendimento. As corregedorias deveriam corrigir isso.
  • O governo Federal vai ajudar municípios que comprovarem possuir sistema de transporte coletivo urbano regulamentado para o financiamento da gratuidade a idosos com mais de 65 anos. 
  • Estima-se que Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara e Santa Izabel do Pará possam receber aproximadamente R$ 33 milhões.
  • Castanhal e Barcarena, que possuem sistemas de transporte locais, ficarão de fora do rateio, embora integrem a RMB.