O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, anuncia pacote de ajuda à administração de Belém, com a retomada de projetos habitacionais, mas até o momento não se manifestou sobre outros municípios, inclusive Ananindeua, que tem um dos piores índices de saneamento do País/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.  

Pode-se dizer que o governador Helder Barbalho, através do irmão, ministro Jader Barbalho Filho, das Cidades, começou bem antes do que se esperava a operação de salvamento da gestão Ed 50. Na última sexta, o ministro anunciou a retomada das obras de 1008 unidades habitacionais do Projeto Reviver, no Distrito de Outeiro e do Programa Minha Casa, Minha Vida em Belém, além dos projetos do Parque São Joaquim e da Orla da Estrada Nova.

E Ananindeua, nada?

O que chama a atenção – para não dizer que a coluna não fala de flores – é o fato de que, apesar do item saneamento básico constar na ambiciosa pauta do ministro das Cidades, a Prefeitura de Ananindeua, administrada pelo prefeito Daniel Santos, não ter sido citada em nenhum momento nos últimos pronunciamento de Jader Barbalho Filho. O município ostenta, sem orgulho, o título de detentor dos piores índices de saneamento do País, mesmo depois de dois mandatos do prefeito Helder Barbalho.

Noves fora as imagens públicas que circulam nas redes sociais e os comentários sobre a suposta indicação da mulher do prefeito, deputada federal eleita, Alessandra Haber, para a Secretaria de Saúde, Helder e Daniel não vêm se bicando há um bom tempo. A crise tem raízes na campanha de Lula, provocou perdas e danos e estaria sendo contornada.

Questão de justiça

Independente dela, porém, uma pasta tão importante e com orçamento tão robusto como a do Ministério das Cidades bem que poderia incluir o município na lista de prioridades, ainda que como forma de reparar o vaziou deixado pelo então prefeito Helder Barbalho em oito anos de administração – nem necessidade do infame ‘ajoelhou tem que rezar’.    

O dono da bola

O ex-assessor do governador Helder Barbalho e chefe de Gabinete do ministro Jader Filho, Sílvio Arthur, assumiu efetivamente a retaguarda de JBF, acompanhando-o pessoalmente em agendas políticas e institucionais do Ministério das Cidades.

Silvio Arthur afundou as pretensões de conhecidos advogados de Belém. Comentário sem filtro de uma fonte da coluna no núcleo do governo: ‘puxar saco e prestar vassalagem gratuitamente engana uns e tapeia outros, mas tem prazo de validade e não é garantia de nada’.

Não disse?