De ordem do governador Helder Barbalho, o deputado estadual Wanderson Chamon, o Chamonzinho, do MDB que, diz a lenda, estaria medindo forças com o chefe do Executivo, passou a contabilizar mais uma baixa na sua longa e preciosa lista de indicações políticas na robusta máquina do Estado. A auditora fiscal Lílian Nogueira foi exonerada do comando da Delegacia Fiscal da Secretaria da Fazenda, em Marabá, a Cerat-Marabá, que tem jurisdição sobre a arrecadação estadual nos municípios de Parauapebas, Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado dos Carajás. Lílian Nogueira comandava a arrecadação na região desde o início do governo Hélder, por indicação direta do então aliado deputado Chamon. A publicação do ato do governador no Diário Oficial fez estourar champanhe no gabinete do prefeito de Parauapebas, Darcy Lermen, arquirrival político de Chamonzinho.
Secretaria de Meio Ambiente
é o último reduto do ex-aliado
Quem assume a vaga aberta com a exoneração da afilhada política do deputado Chamon é o auditor fiscal Sandro Gaudereto Borsato, que ocupava uma das gerências fazendárias da Coordenação Especial dos Grandes Contribuintes do Estado, com sede em Belém e jurisdição por todo o Pará. A pergunta é: depois que perdeu o controle sobre a Superintendência da Polícia Civil no sudeste do Pará e, agora, o comando da Delegacia Fiscal da Fazenda em Marabá, até quando o deputado Wanderson Chamon, o Chamonzinho, cantará de galo no Escritório da Secretaria de Meio Ambiente em Marabá?
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