Trecho da rodovia federal Belém-Castanhal encontra-se em péssimo estado de conservação e deve ficar pior neste inverno. As obras de duplicação Castanhal-Santa Maria do Pará foram paralisadas e precisam recomeçar do zero/Divulgação.

Com exceção  da conclusão da BR-163, a Cuiabá-Santarém, onde faltavam míseros 160 quilômetros de asfalto, do total de 1 mil, o Dnit vem fazendo muito pouco, senão quase nada, pela malha rodoviária federal do Pará no governo Jair Bolsonaro. Em Belém, o superintende do órgão, Marcelo Sortica de Souza, militar da reserva, é tido como de pouca experiência no setor e não conhece o Estado e suas dimensões continentais. Por isso, a duplicação da BR-316, de Castanhal ao trevo de Salinas, foi abandonada pela empresa contratada. Outra empresa deverá assumir o trabalho, mas terá que recomeçar do zero.

Chuvas levam ladeira abaixo
material e dinheiro público

A obra de duplicação da BR-316 Castanhal e Santa Maria do Pará, cantada em verso e prosa e depois abandonada pelo governo Bolsonaro, custará, inevitavelmente, mais que o previsto e não tem Jader Barbalho que dê jeito. Todo o trecho terraplanado até agora está irremediavelmente tomado pelo mato e, com as chuvas, toda a piçarra usada na obra já se esvai pelas laterais do que seria a nova pista – desperdício que poderia ter sido evitado caso o projeto não tivesse sido – sabe-se lá porque – interrompido abruptamente.

Trecho Belém-Castanhal
segue de mal a pior

Os buracos nas duas pistas da BR de Castanhal ao trevo de Mosqueiro estão aumentando ainda mais nesse período chuvoso, colocando em risco a segurança de milhares de veículos que trafegam pela rodovia. Isso sem contar a BR-308, Bragança-Viseu e o trecho Itaituba-Jacareacanga, de 400 quilômetros, totalmente intransitáveis. Só para comparar, Minas Gerai, tem quase dez mil quilômetros de rodovias federais. O Pará, três vezes maior, tem metade, apenas 8 mil, e em condições sofríveis, como a Transamazônica. 

Papo Reto

  • A julgar pela quantidade de acidentes com balsa batendo em pontes nestas paragens vai ser preciso um recall de todas as carteiras de pilotos náuticos.
  • Mais de 3,4 mil famílias de Marabá sofrem com a pior cheia dos últimos 20 anos na bacia do rio Tocantins, segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. Oito cidades do Pará já decretaram situação de emergência.
  • Loja de conveniência instalada à rua Boaventura, entre Quintino e Doca, tem Tudo para ser interditada pelas autoridades de segurança e da moralidade pública em Belém.
  • Tudo acontece na Doca, dizem moradores, mas, desde o advento da loja, abundam boletins de ocorrência na delegacia denunciando luxúria, algazarra e consumo de drogas na área.
  • Comenta-se que academia de ginásticas que funciona em um grande shopping de Belém segue trabalhando normalmente mesmo com infectados com Covid-19 e influenza.
  • Sem uma linha nos noticiários da chamada grande mídia, florestas americanas ardem em chamas, enquanto  o presidente Joe Biden divulga seus planos mirabolantes.
  • Um deles prevê, além de combater os sinistros, tornar 20 milhões de hectares de florestas nos EUA mais saudáveis e resistentes a incêndios por meio de tratamentos como desbaste, poda e queimadas prescritas.

Charge do dia