Julgamento de procedimento impetrado pela direção da equipe feminina do Gavião Kyikatejê descambou para o inusitado no Tribunal de Justiça Desportiva do Pará e o que era importante ficou em segundo plano/Fotos: Divulgação.
 

O clima esquentou no Tribunal de Justiça Desportiva do Pará na sessão da última segunda-feira, por ocasião do julgamento de um Mandado de Garantia impetrado pela equipe Gavião Kyikatejê, visando anular decisão da 1ª. Comissão Disciplinar que eliminou a agremiação indígena do Campeonato Paraense de futebol feminino por não comparecimento ao jogo de volta contra o Clube do Remo. A equipe azulina se sagrou campeã paraense da categoria. A sessão de julgamento chegou a ser suspensa pelo presidente, que convocou a corte para uma reunião particular em sala ao lado do plenário, desagradando um componente do Pleno, que se recusou a participar do “conchavo”.

É apenas um aperitivo

Esse desconforto é prenúncio do que poderá ocorrer nas eleições para o comando da corte, previsto para julho próximo, na qual o presidente tentará quebrar a tradição buscando a reeleição contra uma oposição que tem no comando um assessor do governo lotado na Funtelpa e que, logicamente, conta com o beneplácito do governador.

O dedo e o apadrinhado

A temperatura por enquanto está morna, mas tudo indica que até junho ferverá. O grupo oposicionista já tem cinco dos nove auditores, o que permite concluir que mais uma vez o dedo oficial vai digitar o apadrinhado. Está ou não está tudo dominado?