No anúncio de medidas beneficiando as secretarias de Planejamento e da Fazenda e da Procuradoria-Geral do Estado, o governador fez comentário que causou desconforto a categorias não atendidas/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.
 

Ao assinar, na última segunda-feira, projetos de lei referentes à criação e estrutura das carreiras da Secretaria de Administração e Planejamento, Secretaria da Fazenda e da Procuradoria Geral do Estado, o governador Helder Barbalho mexeu em um vespeiro. O ato solene, prática inaugurada por Helder para arregimentar servidores à campanha de reeleição, ocorreu também como sempre, com pompa e circunstância, no Teatro Margarida Schiwazzappa, em Belém.

Servidores beneficiados comemoraram a medida, que prevê reestruturação de estrutura administrativa e melhorias para categorias que há anos lutavam por progressões na carreira. O governador destacou o “papel decisivo” das secretarias e da PGE “para que possamos estar vivendo este momento especial em favor da nossa sociedade”, e que “a maneira que nós temos de dizer muito obrigado é resgatando compromissos e garantindo com que cada um de vocês possa estar motivado a trabalhar cada vez mais”. E disse mais: que, “dessa forma, outras categorias possam se enxergar neste processo de valorização, em um processo de motivação para servir a este Estado”.

A reação dos “outros”

Bem, o que se ouve é que essa última parte não caiu bem, rendendo o seguinte comentário das ‘outras categorias’: “No desgoverno Helder Barbalho, só recebe direitos e são beneficiados grupos do seu interesse – Seplad para fazer os planos, Sefa para arrecadar e a PGE para defender os malfeitos”. Cai o pano. Rápido.