Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, o deputado Ângelo Ferrari pediu à Polícia Civil de Oriximiná que investigue possíveis tentativas de homicídio supostamente cometidas a mando – ou pelo próprio – do prefeito da cidade, Delegado Fonseca. Segundo ele, ao ouvir testemunhas de acidentes, a Polícia teria descoberto que a orientação do autor seria de “matar por atropelamento”, baseado na noção de que “motorista nenhum vai para a cadeia quando mata no trânsito”.
Ângelo Ferrari garante que pelo menos dez pessoas – todas do grupo de oposição ao prefeito – teriam procurado a Delegacia de Polícia de Oriximiná para denunciar casos de acidentes ou perseguições com o mesmo modus operandi: o uso de picapes peliculadas e sem placas.
Desafetos declarados
Em um dos pronunciamentos, Ângelo, irmão do deputado federal Junior Ferrari, ambos desafetos declarados do prefeito de Oriximiná, havia denunciado duas perseguições que teria sofrido em estradas do município por carros desconhecidos. Em uma delas, a picape que dirigia teria sido ‘jogada para fora da estrada’, depois de ser atingida na lateral pelo perseguidor.
“Nada a ver com isso”
Depois de episódio recente relatado pela coluna envolvendo suposto desentendimento entre os Siqueira e os Ferrari no aeroporto da cidade, o prefeito encaminhou mensagem ao redator nos seguintes termos: “Não tenho nada a ver com isso”. E mais não disse, até porque nada mais lhe foi perguntado. Segundo Ângelo Ferrari, por conta do clima de insegurança, ‘várias pessoas já teriam abandonado a cidade com medo das ameaças proferidas pelo delegado’ – uma delas, um jornalista que chegou a ser agredido pelo grupo do prefeito.
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Papo Reto
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- Aliás, a ideia do deputado estadual Carlos Bordalo de convocar a ex-ministra para se explicar aos nobres deputados paraenses por declarações sem provas sobre pedofilia no Marajó está rendendo.
- A caixa de mensagens da coluna explode com perguntas sobre o silêncio de Bordalo no caso do assassinato da família de ambientalistas em São Félix do Xingu envolvendo pai, mãe e filha, ano passado.
- O inquérito foi instaurado no dia 10 de janeiro de 2022 e, até agora, nenhum suspeito foi identificado.
- A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa bem que poderia abrir audiência pública para esclarecer para população paraense o andamento das investigações, dizem.
- Alguém ainda duvida que o governador Helder Barbalho está no “tudo ou nada” quando o assunto é eleger o candidato Lula à presidência da República?
- O alvo da vez são os alunos das escolas públicas estaduais, com campanha descarada dentro dos estabelecimentos de ensino.
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