O tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Arleson Carvalho, atualmente lotado na Assembleia Legislativa, foi envolvido em falsas denúncias dentro da corporação, inclusive com produção de documento falso, conforme atesta Estado Maior/Fotos: Divulgação.

O Corpo de Bombeiros do Pará é um serpentário que precisa de cuidados redobrados. A informação que circulou no dia 29 de dezembro em grupos de Whatsapp da corporação, reproduzida pela coluna com base em suposto informe da 2ª. Seção do Estado Maior – colocava o tenente-coronel Arleson Carvalho na situação de investigado pela Polícia Civil sob suspeita de enriquecimento ilícito – não procede.

O militar, atualmente lotado na Assembleia Legislativa e que teve participação intensa em campanha política nas últimas eleições, encaminhou pedido de esclarecimento ao comando da corporação e obteve como resposta o seguinte comunicado, base deste direito de resposta à coluna que lhe cabe legalmente por ter sido atingido:

Palavra final

“Corroborando com a verdade, no dia 10 de janeiro de 2023, o Corpo de

Bombeiros Militar do Pará enviou o Memorando 001/2023 – 2ª. Seção EMG, comunicando que tal informe não foi produzido pela 2ª. Seção, esclarecendo que as comunicações realizadas entre os gestores são efetuadas através de Relatórios Técnicos. Sendo assim, todas as notícias divulgadas são inverídicas e não devem ser reproduzidas, sob pena de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis”.

Nota do redator

No documento encaminhado à coluna, ontem, o escritório de advocacia que defende os direitos do tenente-coronel Arleson Carvalho não menciona os fatos que teriam determinado o suposto envolvimento do militar em investigações paralelas: a prisão do irmão dele pela Polícia Civil do Pará, segundo sargento dos Bombeiros, Alessandro Carvalho, com 1,5 quilo de cocaína, no final do mês passado.

Top secret

Mais: informações da corporação esclarecem que boletins emitidos sob o selo da 2ª. Seção do Estado Maior têm origem na área de Inteligência, aos quais nem todos os militares têm acesso porque são de caráter reservado, sem identificação ou numeração, portanto, sigilosos.