Desistência do empresário à sucessão de José Conrado na Federação das Indústrias visa evitar novas querelas na Justiça e desgastes no processo eleitoral; oposição recorre a Flexa Ribeiro com proposta de composição, que foi recusada/Fotos: Divulgação.

A decisão de mudar a cabeça da chapa da situação à eleição da Federação das Indústrias do Pará, a Fiepa, partiu do próprio José Maria Mendonça, que sairia candidato à sucessão de José Conrado até o surgimento do imbróglio que o colocou em suposta condição de inelegibilidade à luz do Estatuto da instituição. A ideia é evitar uma interminável batalha judicial que, além de não levar a nada, conforme avaliam seus assessores, poderia comprometer o pleito e causar mais transtornos na Federação, onde eleições sempre foram conduzidas de maneira cordata.

Com a decisão de Mendonça, os demais membros decidiram mudar o nome da chapa para “Engenheiro José Maria Mendonça”, com um detalhe: o Mendonça, o homenageado, votou contra.

Fontes da coluna informam que a chapa concorrente tem se esvaziado nos últimos dias, a ponto de recorrer à ajuda do ex-presidente da Federação e ex-senador Flexa Ribeiro para tentar uma composição de última hora. Ontem, o ex-senador esteve no Hotel Princesa Louçã e se reuniu com os integrantes da chapa “José Maria Mendonça”, que rejeitaram a proposta de composição.