Assassinato de suposto sobrinho de um cabo da Polícia Militar desencadeou implacável blitz contra os criminosos, um deles abatido a tiros no confronto, fato que levou a população às ruas da cidade pedindo providências à autoridade policial contra a violência, aplaudindo a ação imediatas do batalhão da corporação/Fotos: Divulgação-Redes Sociais.
Assalto a uma pequena casa comercial do município de Mocajuba, ontem à noite, acabou no assassinato de um jovem comerciante conhecido na cidade por ‘Quinho’, 27 anos. Seu irmão, ‘Jango’, de 26 anos, que trabalha no mesmo ramo, tentou impedir o crime, foi atingido no meio do tiroteio, felizmente sem risco de morte, e conduzido a um hospital.
Segundo informações que circularam nas redes sociais da cidade, os dois rapazes são sobrinhos do cabo da Polícia Militar Nonato, fato que teria desencadeado verdadeira e implacável caçada aos dois assaltantes, que empreenderam fuga após o crime. Uma hora depois do crime, um dos acusados foi abatido em confronto com homens do 32° Batalhão de Polícia Militar.
Populares tomaram conta das ruas de Mocajuba protestando contra a insegurança que campeia na região, fato que a coluna tem denunciado, sem respostas adequadas por parte das autoridades estaduais.
Polícia Civil denuncia
‘remoções ilegais’ e acusa:
só em ‘governos de exceção’
Associação e Sindicato dos Delegados de Polícia do Pará publicaram nota, ontem, repudiando o que consideram ‘remoção ilegal’ do delegado Paulo Henrique Ribeiro Soares Júnior (foto) pela terceira vez em um ano. Segundo essas entidades, as transferências – da Superintendência de Castanhal para o município de Santarém Novo e Bragança, na Superintendência do Caeté, e agora para a Delegacia de Anajás, Superintendência de Breves, no Marajó Ocidental – “ferem lei federal e a Lei Orgânica da Polícia Civil” e são atribuídas “às convicções política” do policial. O policial foi candidato nas últimas eleições pelo PL.
Governo de exceção
Na nota, ao passo em que elogiam a posição do governo do Estado em ‘defender a democracia’, a associação e o sindicato acusam o governo de usar ‘mecanismos autoritários e ilegais para punir ilegais para punir quem pensa de forma diferente’, fato que considera um ‘contrassenso e vai de encontro ao princípio básico democrático’, apontando que esse tipo de conduta ‘só encontra amparo em governos de exceção’.
Recurso à Justiça
Ao final, as duas representações classistas anunciam que irão ingressar com os devidos meios legais para garantir as prerrogativas de seus associados e envidarão esforços para evitar que condutas ilegais venham prejudicar seus membros.