Lista parcial rabiscada pelo gabinete da equipe de transição do novo governo Lula aponta sete nome de paraenses, mas deixa uma interrogação ao se referir a Raimunda Monteiro, que vem a ser mulher do deputado federal reeleito Airton Faleiro, ex-secretária do governo Ana Júlia e ex-reitora da Ufopa, em Santarém/Fotos: Divulgação.

Até o momento, 14 nomes do Pará anunciados pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckimin integram a gigantesca lista – mais de 290 no total – da equipe de transição do governo Lula, podendo chegar a 15, ao final, segundo se especula. Aos nomes já listados devem se somar o de um representante da área de Segurança Pública.

Conforme a coluna antecipou, a economista, ex-secretária da primeira gestão Edmilson Rodrigues na Prefeitura de Belém, então no PT, e ex-integrante do governo Dilma Esther Bemerguy está confirmado no grupo, que tem acima, pela ordem de importância, por assim dizer, o senador Jader Barbalho e o governador do Estado, Helder Barbalho.

Nomes confirmados

Além desses, a equipe de transição terá o ex-presidente da Funai no governo Lula Márcio Meira; o ex-deputado, ex-chefe de Gabinete do governo Jatene, advogado especialista em Direito Ambiental e presidente da Fundação Verde Herbert Daniel, José Carlos Lima, vinculado ao Partido Verde; a pesquisadora e ex-diretora do Museu Emílio Goeldi Irma Vieira, nomeada pelo Papa Francisco membro da equipe de trabalho do Sínodo da Amazônia; a ex-secretária de Pesca do governo Ana Júlia Socorro Pena; e a ex-secretária do mesmo governo Raimunda Monteiro, ex-reitora da Universidade Federal do Oeste do Pará, a Ufopa, em Santarém, e mulher do deputado federal reeleito Airton Faleiro.

Segurança pública

A lista também incluiu os nomes do ex-chefe de Gabinete do governo Ana Júlia e atual secretário de Finanças da Prefeitura de Belém, Cláudio Puty, e o da mulher dele, a deputada estadual eleita Lívia Duarte; o candidato derrotado nas eleições para o governo do Estado pelo Psol, Adolfo Oliveira; a agrônoma e ex-diretora da Embrapa Tatiana de Abreu Sá; o ex-superintendente da Pesca no Pará Carlos Alberto Silva Leão; a ex-superintendente do complexo Hospital Universitário da UFPA Regina Feio e a coordenadora nacional da Rede Afro LGBT Janaína Oliveira. A esse grupo devem se somar o de representante da área de Segurança Pública do Estado.

Papo Reto

Divulgação
  • Decididamente, o Marajó não é para amadores. Uma das duas empresas escaladas pelo governo do Estado para suprir, provisoriamente, as lacunas deixadas com a suspensão das embarcações das empresas Banav e Arapari, trecho Belém-Camará-Belém, desistiu da missão.
  • Por conta disso a Banav, cujo último ‘grande pecado’ foi ter uma embarcação avariada e transferir seus passageiros para a lancha “Dona Lourdes II”, que infelizmente virou tragédia em Icoaraci, já retornou com seus horários normais.
  • O presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose (foto) é todo sorrisos e nem é para menos. O banco contabilizou lucro líquido de R$ 827 milhões no último ano.
  • Tesouro do arquipélago, o Queijo do Marajó ganha mercado no País. Até 2020, o produto só podia ser vendido no Pará, mas, em 2021, com a conquista do Selo de Indicação Geográfica, entrou no roteiro turístico e ganhou mercado nacional.
  • R$ 13,5 bilhões é o tamanho do superávit nas contas públicas brasileiras em 2022, segundo projeções do Tesouro Nacional.
  • Será o primeiro resultado positivo nos últimos oito anos, possível graças à diminuição de despesas com a máquina pública e a elevação da arrecadação – mesmo com a redução e cortes de algumas alíquotas -, além dos lucros da Petrobras.
  • Disponíveis no site do Ministério da Economia, os dados desmentem a narrativa de um suposto “rombo” de R$ 400 bilhões nas contas nacionais deste ano.
  • O MST anuncia  a invasão de duas fazendas por 250 famílias na Bahia, em áreas na região da Chapada Diamantina que pertenceriam à empresa Ferbasa.
  • O Procurador-geral da República, Augusto Aras, opinou pela inconstitucionalidade de empréstimos consignados respaldados pelo Auxílio Brasil. 
  • O Pix se consolidou como meio de pagamento mais usado no País: em apenas dois anos, os brasileiros fizeram 26 bilhões de transações usando essa ferramenta de pagamento instantâneo.
  • Os valores transacionados chegaram a impressionantes R$ 12,9 trilhões.