Festival acontecerá no dia 10 de novembro, no Campus Alcindo Cacela 2, do Cesupa, em Belém
                                                                                        
                            Belém, PA - Com uma identidade visual que celebra a cultura amazônica, o Festival de Investimentos de Impacto e Negócios Sustentáveis da Amazônia (FIINSA) chega à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) unindo arte, sustentabilidade e pertencimento. O evento será realizado no dia 10 de novembro, no Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA), Campus Alcindo Cacela 2, em Belém (PA).
Produzida pelo artista Bolyvar Melo, a cenografia do FIINSA valoriza elementos naturais e materiais recicláveis, traduzindo visualmente o compromisso do festival com o território amazônico. Cubos, quadros, painéis, assentos, papelão, palafitas reaproveitadas e palmeiras, além de folhas, flores, raízes, sementes, pedras, redes e canoas — elementos simbólicos da região - estarão presentes desde o hall de entrada até as áreas de convivência e rodas de conversa.
“A cenografia é uma forma de contar a história do evento sem precisar de palavras. Cada material, cada textura e cada elemento natural usado aqui tem um propósito: lembrar que tudo o que fazemos faz parte da Amazônia e retorna para ela. É uma estética que comunica cuidado, pertencimento e responsabilidade com o território”, comenta Bolyvar.
O artista também firmou parceria com o coletivo Rio Piriá, que trabalha com grafismos inspirados em peixes e elementos dos rios amazônicos. Participam da concepção da cenografia os artistas Jeferson Cecim, Renan Cavalcante e Giovanni Serra. Além disso, Bolyvar convidou “abridor de letras de embarcação” Donielson da Silva, mais conhecido como Donnys, do município de Muaná (PA).
A arte executada pelos “abridores de letras” é realizada por poucas pessoas e, na maioria das vezes, o saber é transmitido de pai para filho. Esses artistas são conhecidos por pintar nomes, dizeres e palavras em barcos, muros e fachadas, especialmente no Pará. Outro destaque cenográfico são as projeções de mapping criadas pelos artistas Aryellow e Mhorgana.
As ilustrações desta edição foram criadas pelo grafiteiro paraense Dedeh Farias, conhecido por trabalhos como a exposição “Campina”, lançada em Belém em 2021. Para o festival, ele desenvolveu um material que retrata a Amazônia como um ecossistema vivo e interconectado, revelando as relações entre natureza, cultura e cotidiano.
“Eu quis passar isso nas imagens, mostrando como a Amazônia está sempre em movimento, como as coisas se misturam e convivem juntas: a natureza, as cidades, as pessoas, a cultura. Tudo junto, vivendo junto, conversando entre si. No começo, eu tinha pensado em uma proposta mais vetorial, mas senti que precisava de algo com um toque mais humano, mais próximo do desenho feito à mão, com textura, imperfeição, espontaneidade”, explica Dedeh.
As ilustrações, que serão expostas em papel lambe-lambe e folhas de miriti, mostram as pessoas que vivem na região, os povos tradicionais, os rios e a biodiversidade. Na visão de Dedeh, esses símbolos ganham ainda mais relevância em um momento que antecede o principal evento internacional sobre mudanças climáticas.
Evento carbono neutro
Além do apelo estético e simbólico, o FIINSA COP30 adota práticas sustentáveis em toda a sua produção, como a redução de plásticos, o uso de materiais recicláveis e o descarte correto de resíduos sólidos. O diferencial desta edição é o selo Carbono Neutro (PCN2516), emitido pelo Idesam. A iniciativa reconhece o compromisso do festival em plantar 100 árvores na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, localizada no Amazonas (AM), apoiando também a agricultura familiar.
O objetivo é compensar as 30,05 toneladas de CO₂ emitidas pelo evento, referentes ao consumo de energia elétrica, hospedagem, viagens aéreas, resíduos sólidos e deslocamento terrestre.
“Essa é uma iniciativa que ajuda a cuidar da maior floresta tropical do mundo, ao mesmo tempo em que gera renda e diversidade alimentar para as famílias locais. Também inspira outros atores a fazerem o mesmo em seus eventos. Somos nós, os amazônidas, que damos o exemplo primeiro”, destaca André Vianna, diretor técnico do Idesam.
Para saber mais, acesse o site oficial: fiinsa.org.br.
Foto: Divulgação
                            Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
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