Projeto que prevê ligar o mundo desperta desconfiança em alguns países e pode beneficiar a cidade de São Luís, no Maranhão, mas não o Pará. Estudos estão em curso e também colocam o Porto de Paranaguá (PR) na rota. A mineradora Vale quer extensão ferroviária até o Terminal de Alcântara/Foto-Imagem/Divulgação.

O megaprojeto do governo da China, iniciado em 2013 e que, desde lá, já recebeu aporte financeiro de mais de US$ 70 bilhões para implementar, em todo o mundo, a chamada “Rota da Seda”, maior empreendimento para construção de infraestrutura portuária, ferroviária e rodoviária do Planeta pode se estender ao Norte do Brasil, mas só até São Luís, no Maranhão. O Pará, como sempre, não foi sequer lembrado, até agora. O aceno do governo chinês animou as classes empresariais do Maranhão e tornou o vice-governador do Estado, Carlos Brandão, que já visitou a China umas sete vezes, uma espécie de porta-voz do projeto. Para Brandão, o projeto tem amplas possibilidades de ser instalado no Estado. No Pará, diz a lenda que o político mais próximo da China atende pelo nome de Martinho Carmona, deputado que também já esteve na China, mas, deixa para lá….

Vale propõe extensão da ferrovia

Além de São Luís, no Maranhão, os estudos de análises exploratórias, agenda de pesquisas do governo chinês sobre localização estratégica de áreas de centros de distribuição logística apontam para o Porto de Paranaguá, Paraná como outro possível integrante do corredor da Rota da Seda no Brasil. A previsão é de que os bancos chineses deverão investir pesado no Porto de São Luís, mas, como os estudos tratam de rubs para contêineres, os investimentos poderão ser canalizados para o terminal de Alcântara, ponto em que – aí sim -, o Pará é lembrado: a mineradora Vale está propondo a construção de uma ramal ferroviário com extensão até Alcântara, assunto ainda guardado a sete chaves.

Governo federal prevê
mais obras na Transamazônica

Comitiva integrada pelo presidente do Sindicato dos Transportadores do Pará, Eurico Tadeu, representante do Sindicato dos Comerciantes de Belém e o delegado estadual Delegado Caveira esteve na Secretaria Nacional de Transporte Terrestre. A conversa com o secretário Marcio Costa deixou o grupo paraense animado: o governo federal prevê seguir com o asfaltamento de mais trechos da Transamazônica, inclusive com a criação de estacionamentos para caminhoneiros ao longo da rodovia. O grupo pediu ao secretário urgência no licenciamento do projeto de derrocamento do Pedral do Lourenço. Ainda no setor rodoviário, a comitiva propôs a construção de um anel viário no Km 6 da rodovia, em Marabá, como forma de eliminar gargalos existentes no trânsito na cidade.

Papo Reto

Divulgação
  • Já, já o comando da Polícia Militar do Pará vai ser bombardeado com pedidos de shopping-center em Belém e interior: é mais quem quer uma unidade da PM, como acontece em um deles, em Ananindeua.
  • Por outro lado, com tanto dinheiro gastos em estádios de futebol, o Estado parece não disponibilizar recursos para a construção de prédio próprio para o Comando de Policiamento Metropolitano. No shopping, o espaço estava ocioso, mas custa caro.
  • O presidente da OAB, Eduardo Imbiriba (foto), voltou a se reunir com a desembargadora Célia Regina, presidente do TJ, por conta das constantes instabilidades ocorridas no PJe, principalmente no que tange à emissão das certidões de instabilidade.
  • Imbiriba relatou as dificuldades enfrentadas pela advocacia e solicitou que medidas sejam adotadas urgentemente, bem como fez contato com a Secretaria de Informática do TJ para atestar a situação, de modo que imediatamente houve a comunicação da necessidade de manutenção corretiva emergencial.
  • Prédio antigo e abandonado localizado à travessa 28 de Setembro com Assis de Vasconcelos começou a desmoronar. Não há sinais de providências oficiais.
  • O tradicional Bar Yby, recanto de boleiros após as peladas de sábado, depois de décadas, se mudou da esquina da Castelo com a Gentil para a Gentil próximo da Castelo, a 50 metros do endereço anterior.
  •  “Buracos assassinos” estão espalhados na cidade, causando muitos prejuízos aos motoristas. A Cosanpa é  uma das culpadas, até por fazer remendos ruins.
  • Ninguém entende a falta de poda de árvores nos cemitérios de Belém. No Cemitério da Soledade, que tem valor histórico, aguarda-se que o MP ao menos mande salvar o pórtico de entrada, que está prestes a colapsar. De atento leitor da coluna: “Energia furtada em condomínio de luxo não representa prejuízo para a concessionária, uma vez que é rateada entre consumidores honestos”. 

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