Somente ontem, terça, 67 pessoas foram atendidas na unidade de referência contra a Covid-19 do setor Marechal Rondon, em Redenção do Pará, com suspeita de contaminação. Segundo o secretário municipal de Saúde, João Lúcio, 16 desses pacientes testaram positivo para a doença, daí seu o apelo, em vídeo, para que todos voltem a levar a sério o protocolo sanitário. Se isso não liga o sinal amarelo para as autoridades e à população, que deseja liberação total no carnaval, o que mais precisa acontecer? O que se diz é que diversos outros municípios da região sudeste do Estado também detectaram a mesma tendência de alta, mas foram aconselhados a não divulgar. Os senhores deputados deveriam averiguar isso acionando seus prefeitos. Veja o vídeo abaixo.
Especialistas dizem que
novas ondas são previstas
Acionado pela coluna, o grupo de especialistas que monitora a pandemia e subsidia o governo do Estado nas ações de enfrentamento reafirma: “A Covid-19 é uma gripe, e como tal vai ocorrer dentro do ciclo das síndromes gripais. Até hoje, por exemplo, tomamos as vacinas contra H1N1 e seus derivados. O coronavírus não vai desaparecer”. Segundo a mesma fonte, “teremos novas ondas assim como temos as das demais gripes. Dois problemas: achar que simplesmente acabou; negar as vacinas por questões políticas, ideológicas e de crenças religiosas”. Fica o aviso, portanto. Melhor continuar prevenindo.
Monitorar e controlar são
as principais recomendações
Segundo os especialistas, o importante é o monitoramento e o controle dessas ondas, considerando que nenhum país resiste ao isolamento perpétuo. Soma-se a isso o fato de que as vacinas não impedem a contaminação, apenas são eficazes para evitar o agravamento dos casos, o que também ocorre com as vacinas antigripais. Na Europa, essas ondas ocorrem, com aumento significativo de casos, mas sem aumento de óbitos.