Circula em pequeno grupo da diretoria da Associação dos Professores da UFPA, do qual participa a presidenta licenciada Edivânia Alves – agora, e somente agora, a distinta professora aparece como “licenciada” do cargo, candidata que é à Câmara Federal -, informação segundo a qual a diretoria da associação se reuniu, sob o comando da presidenta licenciada, e deliberou pela saída da greve. Foi dela, inclusive, a proposta colocada à apreciação do comando de greve de realização de assembleia geral para o dia 22 deste mês, com saída imediata do movimento.
A postagem informa que, em Brasília, é dado como certo que a professora Edivânia Alves e outra integrante da diretoria da Adufpa de prenome Adriane irão “integrar”, na próxima eleição, “a nacional, via o Regional”, seja lá o que isso significa, e conclui: “Pelo visto, eles estão divergindo sobre o encaminhamento da greve” – ao que se seguem os seguintes comentários:
“Olha a moeda de troca pra Adriane: um cargo na diretoria nacional…”
“Logo agora que a deliberação do Andes é a deflagração da greve para 27 de junho. Enfim…”
“Direção burocrata negocia a greve por cargos. A conferir”.
Fios levam à mesma meada
Segundo a coluna apurou, a informação sobre a realização de assembleia geral no próximo dia 22 procede. Adriane Lima, que supostamente irá “integrar a nacional, via Regional”, presidente em exercício da Adufpa, quer a continuidade da greve e diz que não irá presidir a assembleia.
A presidenta licenciada Edivânia Freitas teria sido orientada pelo Psol a convocar assembleia geral em função dos desgastes a que o movimento foi submetido em Belém, e, talvez por isso, o Andes Sindicato Nacional – também ligado a outra corrente do partido – teria anunciado a indicação de greve nas universidades públicas a partir de 27 deste mês. Se não é uma orquestração político-partidária, parece.
À espera do MPF, que está mudo
Enquanto isso, professores se mobilizam na UFPA para comparecer à assembleia e votar contra a continuidade da greve. Outros aguardam manifestação do Ministério Público Federal – e vão continuar aguardando – para ingressar com pedido de abertura de procedimento com base em notícia de fato solicitando a nulidade da greve.