Julgamento do ex-presidente está marcado para 2 de setembro
São Paulo, 27 - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro
criticou o reforço no monitoramento do condomínio onde o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) cumpre prisão domiciliar, em Brasília. Nesta terça-feira, 26, o
Supremo Tribunal Federal (STF) determinou vigilância do local em tempo integral
pela Polícia Penal do Distrito Federal.
Michelle afirmou que o "desafio" de lidar com as medidas cautelares
tem sido cada vez maior. "A cada dia que passa, o desafio tem sido enorme:
resistir à perseguição, lidar com as incertezas e suportar as humilhações. Mas
não tem nada, não. Nós vamos vencer", escreveu Michelle no Instagram, com
um fundo que remete às cores da bandeira do Brasil.
O monitoramento 24 horas foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes,
relator do caso no STF em que Bolsonaro é réu por tentativa de golpe de Estado.
Moraes diz na decisão que, "considerados os elementos de prova colhidos
pela Polícia Federal", assim como o "renovado risco de fuga",
"revelam-se absolutamente necessárias e adequadas as medidas de
monitoramento pleiteadas, sem que haja qualquer agravamento da situação do
réu".
A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi a favor do reforço no policiamento
em parecer enviado ao STF pelo procurador-geral, Paulo Gonet. A vigilância
passou a ser feita por equipes da Polícia Penal do Distrito Federal.
O julgamento do ex-presidente está marcado para 2 de setembro, na Primeira
Turma do STF. Segundo Moraes, a proximidade da data aumenta o risco de
descumprimento das medidas cautelares em vigor.
Na terça-feira, filhos de Bolsonaro também se queixaram do monitoramento ao
domicílio do pai. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse no X (antigo
Twitter) que "eles não se cansam de criar situações desnecessárias para
impor humilhações a Bolsonaro".
Já o vereador em Balneário Camboriú (SC), Jair Renan Bolsonaro, chamou a
situação de absurda. "Um senhor de 70 anos, cheio de problemas de saúde,
todo remendado, sendo tratado como se fosse um criminoso de alta
periculosidade", afirmou na rede social.
Fonte: Estadão conteúdo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Jornalista, natural de Belterra, oeste do Pará, com 48 anos de profissão e passagens pelos jornais A Província do Pará, Diário do Pará e O Liberal.
Comentários
ALina Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.
Rlex Kelian
19 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip commodo.
Roboto Alex
21 de Maio de 2018 ResponderLorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat.