A distribuição de alevinos persiste no Pará, mais caiu em desuso em outros Estados/Divulgação
MP e Secretaria de Pesca do Pará assinam
acordo, mas ignoram desativação de Conselho
Dia 29 de setembro, de 2021, 18 horas
A Secretaria de Pesca e o Ministério Público do Pará assinaram, na última terça, acordo de cooperação para a promoção da pesca sustentável e da redução da pesca predatória. Tudo certo se, enquanto isso, contraditoriamente, o Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura, colegiado paritário que reúne governo e sociedade civil, criado para discutir e propor soluções técnicas para essa atividade econômica, não seguisse de-sa-ti-va-do!
Surdos e mudos
Desde o secretário Hugo Suenaga, passando pelo coronel Verdelho e, agora, o ex-deputado Giovani Queiroz, o setor produtivo do Estado advoga a reinstalação do Colegiado, que é quem possui competência legal e a finalidade necessária para tratar da temática da sustentabilidade do setor. Ninguém explica o porquê de os secretários da Sedap, presidentes natos do citado Conselho, se têm feito de surdos e mudos, agindo de forma irresponsável, prevaricando quando o tema é Lei da Pesca do Estado.
Eminência parda
Além disso, o governador Helder Barbalho, até hoje, inexplicavelmente, mantém vaga a Coordenação de Aquicultura da Sedap, deixando a lacuna para que o coordenador de núcleo, Alan Pragana (foto no detalhe), espécie de “eminência parda” na Secretaria, apadrinhado do governador, siga instalado naquele departamento desorientando e desassessorando a política pública, inclusive comandando ação que caiu em desuso em todos os demais Estados: a mera distribuição de alevinos.