Missão de 16 dias compõe o plano emergencial do Ministério da Saúde e tem parceria da Organização Pan-Americana da Saúde.
O Instituto Evandro Chagas enviou, na última terça, seis profissionais para somar esforços com a equipe local na redução da crise sanitária e humanitária vivida pelo povo Yanomâmi. A equipe é composta por microscopistas, auxiliares de enfermagem, técnicos de laboratório e pesquisadores de parasitologia. O grupo vai atuar durante 16 dias no plano emergencial do Ministério da Saúde e Opas.
Os profissionais irão compor equipes multidisciplinares que já estão no local, focadas nos atendimentos prestados na Casa de Saúde Indígena, e percorrer polos de atendimento de saúde nos territórios indígenas. A proposta inclui ações como diagnóstico situacional e laboratorial, administração e supervisão de tratamento específico e educação em saúde. A expectativa é que essas ações contribuam para reduzir as fontes de infecção, surgimento de novos casos, formas graves e óbitos por malária, assegurando, assim, a manutenção das ferramentas de prevenção e controle da doença.
Orientação prévia
Toda a equipe passou por orientação prévia, específica para profissionais de saúde que fazem viagens em situação de emergência em saúde pública. A orientação abordou a contextualização sobre a emergência, instrução sobre cuidados individuais, uso de equipamento de proteção individual (EPI) e treinamento para alinhamento das ações que serão desenvolvidas em campo.
Para auxiliar na operacionalização do trabalho, os profissionais levaram equipamentos e materiais de laboratório destinados às ações de vigilância e assistência em saúde.