O delegado Waldir Freire, titular da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal da Polícia Civil do Pará, informa que houve um ‘congraçamento’, em final de expediente, na última sexta-feira, que nada mais foi do que uma reunião em torno do ‘aniversariante do mês’, aliás, verdade seja dita, prática habitual em repartições públicas, geralmente à base de sucos e refrigerantes. “Não sextou”, diz ele, em resposta às informações publicadas ontem: “Somos seres humanos como quaisquer outros: fazemos aniversário, nada de sextou”.

Segundo o delegado, “foi um almoço, e não uma festa. Nosso serviço não foi interrompido e os relatórios estão à disposição”. Na sequência dos esclarecimentos, o delegado Waldir Freire se reporta ‘às imagens que nós aplaudimos’, encaminhando documentos de operações ocorridas na mesma sexta-feira, depois das 20 horas, na região metropolitana.

Que barulho é esse?

Conforme o relatório, a Dema promoveu oito diligências para atender denúncias variadas: três casos de poluição sonora em que não se confirmou crime ambiental e cinco casos aferidos de intensidade sonora além dos limites legais, entre outros. As operações foram comandadas pelo delegado Paulo Renato de Lima Pinto. Atualmente, a Delegacia Especializada participa da Operação Amazônia Viva, em conjunto com outros órgãos públicos, para coibir ocorrências de crimes pertinentes.