Kleber Barros e Jamile Aleixo celebram a vida: o amor é lindo/Fotos/Redes sociais

Coluna bloqueada:
acidente ou crime contra a verdade?

A coluna prefere acreditar em acidente de percurso, mas pode ter sido outra coisa bem mais grave. Suspeita-se que um trombadinha tecnológico qualquer mandou bloquear a página com informações sobre outro escandaloso contrato envolvendo empresa do DJ Kleber Barros, diretor da Rádio Diário FM, do Grupo RBA, pertencente à família Barbalho, desta vez com o Banpará, pelo qual recebe R$ 50 mil por mês para fazer recortes de jornal. Estamos republicando a página em respeito aos nossos leitores – e podem ficar à vontade para bloqueá-la novamente, mas aí estará caracterizado o crime. Meses atrás, a mesma fúria bloqueou o Blog Ver-o-Fato, que deu queixa à Polícia, mas, se obteve algum resultado, ainda não disse. Não vamos por esse caminho, por razões óbvias. A coluna não tem intenção de se meter em negócios de família, apenas reportá-los. É da nossa natureza.

Mais um escândalo: Banpará paga R$ 50 mil por
mês para DJ Kleber Barros “recortar jornais”

Dia 27 de setembro, de 2021, 12 horas

Divulgação

O Banpará, banco do povo paraense, paga mais de R$ 50 mil por mês, cerca de R$ 600 mil por ano, para a Studio 7 Produtora & Eventos fazer clipping eletrônico – isso mesmo: recortes de notícias de interesse do banco, coisa simples e corriqueira que um estagiário poderia resolver feliz da vida. No mercado, várias empresas fazem esse tipo de serviço por um valor infinitamente menor. E o que faria esse serviço tão importante para merecer contrato escandalosamente tão indecente? Com a palavra, sua excelência o presidente do banco, Braselino Carlos da Assunção Sousa da Silva, para quem dinheiro não é problema – ainda que não seja dele, e sim dinheiro público, com o qual deveria ter o devido zelo.

As digitais

Ocorre que onde tem governo lá estão as digitais do “minhocão” DJ Kleber Barros, diretor da Rádio Diário FM, vinculada ao Grupo RBA, de propriedade da família do governador Helder Barbalho. É assim: u’a mão lava a outra e as duas se lavam melhor ainda. Além dos R$ 8,2 milhões de contratos com o Estado, conforme denunciado detalhadamente aqui na coluna (veja no link https://colunaolavodutra.com.br/eles-tocam-a-gente-danca/), eis que agora chega a notícia de mais um contrato robusto em que o amigo do primeiro irmão Jader Filho estaria por trás – e por que não dizer – também pela frente.

Muito “sabido”

Com a conta recheada de contratos milionários entre o governo do Estado e a Mídia Center, Kleber Barros parece querer dar uma de esperto, mas, como sempre, quem tenta ser muito sabido acaba deixando o rabo de fora, ou seja, rastro. Vários rastros. A Studio 7 foi fundada em 16 de outubro de 2019, já sob as bênçãos do atual governo e tem a mesma atividade principal e secundária, sem tirar nem por, da coirmã Mídia Center, tanto que funcionam no mesmo endereço – à Duque de Caxias,1133. Sé tem um detalhe: a empresa não está no nome do DJ Kleber Barros e sim de uma moça chamada Jamile Aleixo. Pronto!

Em tempo

A coluna não vai repetir o surrado bordão segundo o qual está tudo dominado neste País chamado Pará. De que urge a presença da Justiça, do Ministério Público e demais órgãos competentes para que cumpram seus papéis constitucionais na defesa dos interesses da população. A soma dos valores dos contratos nos quais aparece como beneficiário um diretor do Grupo RBA não é mera ficção: os negócios do DJ Kleber Barros chegam a astronômicos R$ 9 milhões, o mesmo número da falta de vergonha que nos esbofeteia.