Delegados defendem
autonomia da Polícia

A Associação das Entidades Integradas dos Delegados de Polícia do Pará não parece nada confortável com o atual momento da Polícia Civil, enredada no que considera “lutas vis do Poder” e considerada “seletiva” em suas investigações. Em nota, a entidade defende a autonomia total da instituição, com mandato para a função de delegado-geral que, hoje, atua ao sabor dos humores do governo, tratando-se, pois, de uma função puramente política. Por enquanto, não há manifestação de outros segmentos da Polícia do Pará.

Nem os anéis ...

Divulgação

Como todo mundo – que lê o Diário Oficial do Estado – está careca de saber, a portaria que nomeava a delegada Quésia Dórea (foto) chefe de gabinete da Secretaria de Administração Penitenciária foi tornada sem efeito. Foi ela quem comandou, como chefe do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, a operação de busca e apreensão à casa de blogueiros e jornalistas de Belém por suposta criação e publicação de “fake news” contra o governo.

Nem os dedos

O rebuliço provocado por essa operação deixou estragos que persistem até hoje, mas, tanto para a Justiça quando para o governo é como se nada tivesse acontecido. Afinal, a acusação nunca foi comprovada e sequer se sabe da motivação legal para tal operação. Entre os alvos da infame operação policial ainda há profissionais privados de telefones e computadores arrolados como prova. Esse estado, definitivamente, não é de direito.

Ufra aprova propostas

 A Ufra conseguiu a aprovação de três propostas submetidas por docentes no âmbito do primeiro Edital de Chamamento Público do Programa de Residência Profissional Agrícola, lançado pelo Ministério da Agricultura. A seleção é inédita no Brasil. Com o resultado, a Ufra foi a instituição com mais propostas aprovadas no Pará e a universidade contemplada com o maior volume de recursos financeiros em toda a Região Norte: R$ 1,2 milhão.

Lei é potoca

Não dá para entender, nem no Brasil, nem na Cochinchina, a participação de mais de 300 candidatos condenados pelo TCU por contas consideradas irregulares nas eleições deste ano. Todo o rigor da Justiça Eleitoral brasileira parece cair por terra nessas circunstâncias, tanto mais porque, segundo o TCU, cabe a ela avaliar a inelegibilidade ou não das candidaturas, o que não deve acontecer na totalidade por absoluta falta de tempo. Mais que a Justiça Eleitoral, portanto, cabe ao eleitor botar o dedo no suspiro desses candidatos.

Fundo para o bioma

Iniciativas e projetos de conservação da floresta e o desenvolvimento sustentável de comunidades poderão apresentar propostas para um fundo de R$ 250 milhões que irá financiar projetos com esses perfis no bioma amazônico. O programa foi lançado por uma grande indústria brasileira de alimentos e inclui uma plataforma que vai ampliar o monitoramento de fornecedores em diversas cadeias de produção.

Trabalho premiado

A Alepa deverá instituir a “Medalha do Mérito Jornalístico” e o “Prêmio Assembleia Legislativa de Jornalismo” até o final deste ano, contemplando, a partir de 2021, profissionais das categorias jornal impresso, rádio, televisão, blog e mídias digitais, inclusive com valores monetários fixados. O projeto é do deputado Raimundo Santos e prevê dar visibilidade, reconhecimento público e mérito a jornalistas cujo trabalho é focado no Legislativo Estadual. Nada mal nestes tempos de perseguição à classe.

Corrida eleitoral

Há quase dois meses o plenário da Alepa não aprova um único projeto por falta de quórum em sessão ordinária. Não se culpe o novo coronavírus, mas a corrida eleitoral. No início de algumas sessões presenciais até houve quórum, mas, na hora da votação, não havia parlamentares suficientes, ou seja, vários debandaram após registrar presença na única reunião semanal estabelecida com previsão de pauta dupla para compensar a não realização da programação regimental, acordo, aliás, quadrado solenemente.

· O tradicional Colégio Nazaré resolveu suspender as aulas depois que dois alunos de uma mesma família testaram positivo para Covid-19.

· E pensar que algumas escolas particulares até protestaram pedindo a volta às aulas em Belém. Engana-se redondamente quem pensar que o vírus bateu asas e voou.

· Shopping instalado na Doca parecia operar em véspera de Natal, na última segunda, com clientes saindo pelo ladrão. Mas havia muitos problemas.  

· Reclamação geral diante de uma loja sem serviço para passar cartões de brindes ofertados por empresas e Estado – e filas, muitas filas.

· Não bastasse, as duas escadas rolantes que dão acesso e saída da praça de alimentação entraram em pane – e filas, muita gente em filas para subir

· Aviso: hoje é o último dia para inscrição de chapas à diretoria do Sindicato dos Jornalistas do Pará, o Sinjor. As eleições estão marcadas para o dia 15 de dezembro.

· O Paysandu jamais participou da série D do Campeonato Brasileiro, mas, pelo que se vê, a diretoria de Ricardo Gluc Paul vem se esmerando para obter esse grande feito.

· A soltura pelo STF do megatraficante e assassino André do Rap abre uma ruptura entre as Polícias e a Justiça do País. 

· Policiais do Brasil, junto às suas associações de praças e oficiais, ensaiavam até ontem uma improvável paralisação nacional de repúdio à Corte Suprema do País, dia 27.

· O prefeito de Quatipuru, Luiz Pereira de Sousa e a empresa S. J. Oliveira Veloso, acabam de ser denunciados por improbidade pelo Ministério Público do Estado.

· A acusação é por conta de irregularidades na execução do convênio, firmado com a Seel, no valor de R$ 417 mil, que deveria ser usado para o restabelecimento da trafegabilidade em áreas atingidas por desastres naturais.